NOSSA TÉCNOLOGIA

ASSOCIAÇÃO TRIQUETA

DESCRITIVO DO PROCESSO DE TRATAMENTO

INTRODUÇÃO

Este descritivo técnico apresenta as informações e detalhamentos básicos sobre a tecnologia inovadora WWRT (Waste Water Recovery Technology). Desenvolvida pela Bio3 e com nossa gestão e operação.

DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA WWRT

A tecnologia WWRT (Waste Water Recovery Technology), consiste num sistema projetado e desenvolvido sob uma visão inovadora chamada de Oxidação Catalítica Avançada Heterogênea, que consiste em um sistema catalítico de oxidação de ozônio para geração de radical hidroxila OH-. A radical hidroxila é gerada por oxidação catalítica do ozônio via reação indireta.

Por ser grande potencial de oxidação deste radical ele é aplicado para tratamento de efluentes domésticos municipais, farmacêuticos, hospitalares, industriais, água superficiais e subterrâneas, vinhoto e vinhaças, pesticidas e agrotóxicos além de chorume de aterros sanitários e cemitérios (necrochorume).

A Waste Water Recovery Technology é uma das mais promissoras técnicas de oxidação para abater os compostos orgânicos tóxicos e poluentes, principalmente os refratários (não biodegradáveis) das águas residuais. Em solução aquosa reagem com os compostos orgânicos através de dois caminhos:

- Por reação direta com o ozônio molecular (Eo=+2,07V). É muito seletiva e de cinética de reações lenta e não promove a degradação efetiva gerando compostos refratários poluentes.

- Por reação indireta com a radical hidroxila (Eo=+2,80V) gerada pela decomposição do ozônio por catalisadores, que reage rapidamente com a maioria das espécies de poluentes e não é seletiva.

O reator catalítico é constituído por uma série de células catalíticas heterogêneas, dispostas em camadas de contato dentro de uma torre de oxidação, com entrada e saída, que será conectada ao circuito hidráulico do efluente a ser tratado. Neste mesmo reator será feito a injeção de ozônio através de microbolhas ionizadas negativamente, que ao contato com o catalisador, na presença da água existente no efluente produzirá hidroxila instantânea, responsável pela oxidação dos contaminantes existentes.

Estes catalisadores não são solúveis em água e não são degradados em contato com o ozônio, somente favorecem a geração da hidroxila, a partir da decomposição da molécula da água existente no efluente. O catalisador não transmite para o efluente, nenhum tipo de contaminação, porém atua na eliminação de micro poluentes e eco toxicidade.

O material orgânico contido no efluente é degradado em função do seu tempo de contato. Esse tempo de contato necessário é definido em função da composição dos compostos contaminantes, existente no esgoto doméstico municipal. Estes compostos são classificados em função de sua estrutura molecular e arranjo atômico. O tratamento está baseado na dissociação molecular destes compostos, mediante a quebra das ligações iônicas, sejam elas simples ou duplas. Em função da dissociação molecular, não teremos a formação de hidróxidos, por isso não teremos a geração de lodo ou lama no processo. Eliminando a necessidade de disposição do resíduo em aterros sanitários.

- Compressor de ar: O compressor irá captar da atmosfera o ar e comprimi-lo a uma pressão de 6 bar e acondiciona-lo um reservatório específico de acordo com a NR-13. Este ar será submetido a um sistema de secagem de ar por refrigeração, para remoção da umidade existente, e posteriormente a um sistema de filtragem para eliminação de particulados e óleo, para que este ar comprimido possa chegar ao concentrador de oxigênio com uma qualidade extremamente alta.

- Concentrador de oxigênio: O ar comprimido passa em sentido ascendente pela peneira molecular que retém as partículas de nitrogênio existente no ar, e deixa passar somente o oxigênio, fazendo a concentração deste oxigênio aumentar de 21% para 93%, e armazenando o mesmo no reservatório apropriado, conforme NR-13. Neste equipamento existem 2 colunas que se revezam pois sempre teremos uma coluna concentrando e outra se regenerando, ou seja, expulsando o nitrogênio acumulado para a atmosfera. Conforme mostra a figura abaixo.

Os catalisadores que serão utilizados na degradação dos compostos contaminantes dependem exclusivamente da eletronegatividade existente nos íons destes contaminantes, conforme apresentado na tabela acima, onde o Flúor possui maior eletronegatividade e o Hidrogênio a menor eletronegatividade.

Ressaltamos que a tecnologia ainda não é capaz de desmontar íons formados pelo elemento Flúor da tabela acima.

Conforme descrito acima, as eliminações dos compostos contaminantes são feitas pela dissociação molecular promovida pela interação dos catalisadores e pela geração de três tipos de oxidantes no processo, oxigênio, ozônio e hidroxila. Todas as reações ocorrem de maneira instantânea dentro das torres de oxidação, não havendo necessidade de adição de produtos químicos durante o processo de tratamento.

O esgoto tratado, assim como todas as variáveis do processo, é verificado de forma automática pela instrumentação analítica existente no processo, e caso não cumpra os requisitos necessários para ser encaminhado para reuso ou descarte final, este efluente tratado retornará ao início do processo de tratamento.

O controle automático do sistema de tratamento está baseado em lógicas de controle que serão implementadas no CLP (Controlador Lógico Programável), que irão atuar diretamente nas malhas de controle individualizadas e também farão leituras das variáveis de processo, bem como o armazenamento do histórico das mesmas, podendo inclusive gerar relatórios gráficos.

Sempre consideramos a geração de ozônio a partir do oxigênio para não introduzir no efluente a ser tratado grande volume de nitrogênio, podendo prejudicar o processo ou gerar compostos indesejados não presentes no efluente original. Para geração do ozônio, iremos utilizar os seguintes equipamentos.

F > O > N > Cl > Br > I > S > C > P > H

- Gerador de ozônio: A geração de ozônio está baseada em descarga corona, ou seja, é aplicada a célula de ozônio uma descarga elétrica, capaz de separar os átomos de oxigênio existente em uma molécula do gás (O₂), o qual se une a duas outras moléculas, gerando a molécula de O₃ (ozônio). O funcionamento está demonstrado na figura abaixo.

GARANTIAS

Sabendo da eficiência da tecnologia ofertada, garantimos:

• Capacidade de operação com a vazão de projeto nominal;

• Característica da água tratada com ênfase nos teores de contaminantes, de acordo com as legislações locais;

•. Não será necessário a utilização de nenhum tipo de produto químico no processo;

• Materiais de construção e equipamentos adequados aos fluídos de processo, devidamente especificados nas folhas de dados e em acordo com as normas citadas;

• Disponibilidade operacional mínima de 95%.

• A não geração de lodo ou lama no processo de tratamento;